Metal Duro: um dos materiais mais resistentes ao desgaste
Por mais que seja um termo recorrente à área de usinagem, há muitos profissionais que trabalham com o material e não sabem realmente o que é o “metal duro”.
Hoje, iremos explicar quais são as definições deste componente que é cada vez mais utilizado pelo setor industrial.
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O QUE É METAL DURO?
Metal Duro é, basicamente, o nome dado a uma liga de carboneto de tungstênio, titânio, tântalo ou molibdênio, produzido por uma metalurgia do pó.
Esse material é obtido pela prensagem e sinterização de uma mistura de pós de carboneto e outros materiais de menor ponto de fusão, denominados de ligantes.
O Metal Duro é empregado para a produção de ferramentas e componentes resistentes ao desgaste. Entre os produtos fabricados em metal duro existem:
- Insertos de torneamento e fresa;
- Lâminas circulares de corte;
- Punções e matrizes para o corte de lâminas metálicas;
- Sustentações mecânicas e vários componentes de válvulas;
- Talhadeiras e perfuradores para a indústria de mineração;
- Facas, lâminas de formação e rolos de corte para a indústria de madeira e papel.
SURGIMENTO
O surgimento do Metal Duro ocorreu no final da década de 20 na Alemanha, quando Karl Schröter conseguiu produzir em laboratório um material composto por pó de carboneto de Tungstênio misturado ao de outros materiais como Níquel ou Cobalto.
Em 1927, o Metal Duro passou a ser usado na fabricação de ferramentas de corte, inserido no mercado por Fried Krupp, com nome de Widia (palavra denominada do alemão WIE DIAMANT, que significa “COMO DIAMANTE”) se destacando por emergir características físicas semelhantes ao diamante.
Isso gerou o segundo grande impulso na área dos materiais de ferramenta de corte (o primeiro ocorreu com o surgimento do aço rápido no ano de 1899).
Com esse novo composto químico, o Metal Duro, as velocidades de corte das ferramentas conquistaram um aumento na usinagem de aço comum, disparando ao mercado na década de 30 como um dos mais eficientes grupos de materiais para ferramentas de corte.
As peças de Metal Duro reinventaram e consolidaram a indústria metalúrgica, permitindo avanços e velocidades muito maiores nos processos de cortes e fresamentos.
Dentre as principais aplicações industriais do Metal Duro, as áreas que se destacam no uso das ferramentas são: as Siderúrgicas, Indústrias Metal-Mecânicas, Mineradoras e Setor automotivo.
UM DOS MATERIAIS MAIS RESISTENTES AO DESGASTE
O nome comercial de “metal duro”, logo se vê, não diz muito sobre essa obra de arte da engenharia.
Apesar de conter metal em sua composição e visualmente parecer com um metal, tem mais material cerâmico em sua composição (WC).
Já o termo “duro” é muito justo, perdendo somente para o diamante, esse material atinge muitas vezes mais de 90 HRA de dureza. Por causa disso, muitas das suas aplicações – a maioria – dizem respeito à resistência ao desgaste.
A versatilidade dessa matéria-prima vem exatamente dessa união de dois tipos diferentes de materiais. Enquanto a cerâmica contribui com sua capacidade de resistir a diversos tipos de desgaste (abrasão, erosão, corrosão, etc.), o ligante metálico entra com sua tenacidade. Essa combinação de propriedades se enquadra, muitas vezes, nas necessárias para que ferramentas de conformação à frio de metais tenham uma vida útil longa. Isto é, resultam em materiais muito mais duros ou muito mais resistentes ao impacto.
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